Fazer planos é essencial às nossas vidas. Alguém sem planos é alguém sem conquistas. Ao planejar estamos em busca, em construção de sonhos, realizações, objetivos. Mais. Estamos nos preparando para o alcance destes propósitos, ou seja, não caminhamos à deriva, sem análise.

Questionamos nossas escolhas e nossas vitórias. A memória do já vivido nos fornece diferentes cenários de possíveis consequências de nossas escolhas. O propósito o horizonte a ser cuidadosamente avaliado. Sopesamos prós e contras de nossos objetivos. Vamos acumulando as ferramentas necessárias à concretização destes fins. Somos os arquitetos e os engenheiros de nossos dias.

É esta faculdade de projetar fins, de identificar meios aptos à realização destes fins e de julgar os fins propostos e os meios selecionados para o alcance dos fins à luz da memória das experiências vividas que Aristóteles denomina de razão prática.

Sábio (ou phronimos) é o homem que pensa antes de agir, ou seja, que aprende com o passado e, por isso, no presente evita erros e procura acertos memorizados. É aquele que não deixa o futuro pegá-lo desprevenido, mas elege objetivos a alcançar em conformidade com o que aprendeu pela própria ou pela experiência coletiva ser o melhor para si e busca se munir das ferramentas necessárias ao alcance destes objetivos.